Sete dicas para evitar o câncer de pele

Sete dicas para evitar o câncer de pele

Vivemos em um país tropical. Aqui, estar com a pele bronzeada é, para muitos, sinal de boa saúde. Por isso, tomar sol foi, por muito tempo, algo considerado saudável. Mas, desde há alguns anos, aprendemos a importância de usar protetores solares ou roupas apropriadas para bloquear os raios ultravioletas. Mas, há quem só se lembre disso em dias ensolarados e de calor. Com o verão se despedindo, muita gente se esquece de que é preciso continuar a ter cuidados com a pele para evitar o câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo.

No país, os tumores de pele correspondem a 33% do total de diagnósticos de câncer e, a cada ano, são descobertos 180 mil novos casos. A boa notícia é que, se diagnosticado em estágios iniciais, o índice de cura é de 100%. Para que você e sua família previnam-se do câncer de pele, nós, da Central da Saúde, elaboramos sete dicas para evitar o câncer de pele.

  • Evite tomar sol entre às 10h e 16h: fora destes horários, a intensidade da radiação é menor. Mesmo com o sol mais ameno, o corpo absorve vitamina D – que é fundamental para garantir ossos mais fortes e para impedir doenças como a osteoporose – da mesma maneira que nos horários mais quentes.
  • Evite tomar sol em excesso em qualquer horário.
  • Evite câmaras de bronzeamento artificial: antes dos 35 anos, a prática aumenta em 75% o risco de câncer de pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.
  • Use protetor solar com fator de proteção solar (FPS) no mínimo 15. Reaplique o protetor a cada duas ou três horas, mesmo que este seja à prova d’água.  
  • Aplique o protetor solar cerca de 30 minutos antes de se expor ao sol. Além do protetor, utilize bonés, chapéus, roupas compridas, óculos escuros e procure sempre lugares com

sombra.

Por que é preciso evitar exposição excessiva ao sol?

Sete dicas para evitar o câncer de pele

A exposição aos raios ultravioleta (UVA e UVB) em horários de alta radiação – entre 10h e 16h, principalmente – somada a fatores genéticos, é apontada como uma das principais causas da doença. Além disso, estudos comprovam que o excesso de exposição solar na infância e adolescência está associado ao câncer de pele em adultos. Ou seja: quanto menor a exposição solar excessiva durante a vida, menor a chance de desenvolver a doença.

No Brasil os riscos são mais altos e os índices também porque, devido à sua posição geográfica, o país recebe muita radiação em comparação a outros países. Devido à destruição da camada de ozônio, que é um escudo natural contra os raios ultravioleta, o número de casos de câncer de pele têm-se elevado.

Tipos de câncer de pele

Existem, basicamente, dois tipos de câncer de pele: carcinoma e o melanoma. Os carcinomas são os mais comuns e os menos letais. As lesões são mais comuns em áreas expostas ao sol, como mãos, braços, orelhas, rosto e pescoço e tanto podem se assemelhar a feridas que não cicatrizam e que sangram facilmente, quanto elevações avermelhadas, brilhosas e que também sangram com facilidade.

Já os melanomas são os menos comuns – e os mais letais. No estágio inicial, em que a lesão se restringe à superfície, há possibilidade de remoção cirúrgica e de cura. Na fase mais avançada, a lesão é mais profunda e espessa, que aumenta o risco de metástases e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental. Além disso, este tipo de tumor também tem fatores hereditários: parentes de pacientes diagnosticados devem fazer exames periódicos.

Sintomas que podem indicar o câncer de pele

Sete dicas para evitar o câncer de pele

Caso perceba algum dos sintomas abaixo em você ou alguém da família, procure um profissional de saúde o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é um bom aliado não tratamento da doença.

  • Pintas assimétricas com bordas irregulares, contorno mal definido, cor variável e diâmetro maior que 6 milímetros
  • Pintas escuras ou castanhas que mudaram de formato e cor e que apresentem sangramento
  • Mancha ou ferida que não cicatriza e que cresce apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento
  • Lesões de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente

Grupos de maior risco

Na maioria dos caos, o câncer de pele se manifesta em pessoas com mais de 40 anos, que tenham a pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos loiros ou ruivos e albinos. Outro fator de risco é histórico de câncer de pele anterior ou na família.

A doença é relativamente rara em crianças e pessoas de pele mais pigmentada ou negra, com exceção dos portadores de lesões cutâneas anteriores. Mas, mesmo assim, é importante alertar que existe um mito de que negros não necessitam de filtro solar, por conta do excesso de melanina da pele. A verdade é que, apesar de estarem mais protegidas, devem, sim, usar protetor solar com FPS 15, no mínimo e seguir todas as dicas anteriores.

Agora que você já sabe, antes de sair de casa, não se esqueça do filtro solar e acompanhe os assuntos publicados no blog da Central da Saúde.

 

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