Iniciou-se agora em Agosto, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. A campanha vai até o dia 31 de agosto, uma mobilização em todo o país para a prevenção dessa doença, que até então estava erradicada no Brasil.

O sarampo é uma doença infectocontagiosa aguda e viral, que pode ser contraída no contato entre pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, ainda que os casos mais comuns sejam entre as crianças. Geralmente ocorre em locais onde há grande aglomeração de pessoas, principalmente em áreas de risco e lugares fechados.

A vacina é a única forma de prevenção ao sarampo, por isso a importância para que todos levem suas crianças aos serviços de saúde disponíveis em todo Brasil e recebam a dose, conforme as idades a seguir:

• Crianças com idades entre 12 meses e 5 anos: uma dose aos 12 meses (tríplice viral), e outra dose aos 15 meses de idade (tetra viral).
• Crianças com idades entre 5 e 9 anos que perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente: duas doses da vacina tríplice.
• Pessoas com idades entre 10 e 29 anos: duas doses da vacina tríplice.
• Pessoas com idades entre 30 e 49 anos: uma dose da vacina tríplice viral.

Em alguns casos a vacina é contraindicada. Pessoas com suspeitas de sarampo; gestantes; bebês menores de 6 meses de idade; e imunocomprometidos não devem tomá-la. Não existe a necessidade de vacinação às pessoas que, comprovadamente, se vacinaram anteriormente.

Estas informações estão no Portal do Ministério da Saúde, que vem divulgando suas ações para a proteção da população brasileira, alertando sobre os sintomas, as formas de transmissão e ao tratamento de combate ao sarampo.

O contágio – A doença é causada pelo vírus Morbilivirus, e nos casos mais graves pode levar o paciente ao óbito. Pode ser transmitida em até seis dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas, e até quatro dias após o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo, por meio da fala, espirro ou tosse, através de gotículas de secreção expelidas pelo infectado.

Os sintomas – O sarampo tem duração de cerca de sete dias, mas pode variar de acordo com as condições de salubridade, grau de imunidade e nutricional do paciente. Seus sintomas: febre acima de 38,5ºC, fotofobia, tosse, dor de cabeça, coriza, conjuntivite, mal-estar, falta de apetite, manchas brancas na mucosa bucal (bochechas) e manchas vermelhas que surgem primeiramente atrás das orelhas e no rosto, se espalhando pelo resto do corpo.

O tratamento – Ainda que o paciente tenha todos os sintomas, é necessário consultar-se com um médico para realização de exames clínicos e de sangue, até a constatação da doença.

A partir disso, o tratamento é sintomático, ou seja, com ações que atenuem os sintomas do paciente, principalmente através de remédios antitérmicos para auxiliar a baixar a febre. Ademais, o paciente deve repousar, ingerir alimentos leves e bastante água, e limpar os olhos com água morna.

Pelo fato de existir coriza entre os sintomas do sarampo, a fisioterapia respiratória também pode aliviar a congestão nasal por meio de manobras pulmonares e exercícios respiratórios que ajudem a expelir a secreção.

Complicações – Em casos mais graves, podem surgir complicações, evoluindo o quadro clínico do paciente para outras doenças como pneumonia, otite, diarreia e convulsões, aumentando a sua intensidade e número de dias. Nesses casos é indicado o tratamento comum a cada uma dessas doenças, de acordo com as indicações do médico responsável.

O sarampo é uma doença epidêmica e perigosa, e sabendo disso, a Central da Saúde vem a alertar quanto a necessidade e a importância da campanha de vacinação, principalmente em crianças. A conscientização é a melhor forma para auxiliar o combate e prevenção a essa doença.