As transformações do mundo influenciam em todos os âmbitos da vida, modificando na mesma proporção a maneira de pensar. Na área da saúde, essas mudanças se deram a partir de aspectos epidemiológicos, demográficos, urbanos, sociais e culturais, que afetaram a forma de lidar com ela.
Com isso, os atendimentos hospitalares, em clínicas ou em consultórios médicos passaram a não ser os únicos lugares de suporte à vida e à saúde. A este respeito, já divulgamos neste Blog (clique aqui) sobre como o atendimento domiciliar cresceu, e vem crescendo, no mundo.
Houve a necessidade também, por conta da evolução do atendimento domiciliar, de universidades, instituições de saúde e os próprios profissionais dessa área, aumentarem e melhorarem seus conhecimentos, práticas e procedimentos. Isso lhes trouxe nova ótica sobre suas responsabilidades, os auferindo a um novo comprometimento.
Esse novo comprometimento tornou conveniente ao seu trabalho, principalmente pela melhora mais rápida, em muitos casos, da saúde dos seus pacientes. Esse benefício é muito mais voltado ao paciente e seus familiares, porém para esses profissionais, é muito motivacional observar a evolução do quadro clínico da pessoa adoentada, lhes proporcionando satisfação profissional.
Em razão disso, muitos médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, psicólogos e outros, têm preferido, hoje, o tratamento domiciliar, ao convencional em um hospital ou clínica.
Razões dos profissionais atuantes em domicílio
A assistência domiciliar na perspectiva desses profissionais, vai além de uma consulta habitual, uma vez que a empatia estabelecida cria vínculos com a família e o paciente, com a possibilidade de observar como é o ambiente e a rotina em que essas pessoas vivem e como isso influenciará no tratamento e recuperação do mesmo.
Só para dar um exemplo, um médico que acompanha o tratamento de um paciente em casa, com doenças respiratórias, como bronquite ou asma, pode observar a residência em que ele mora, e pedir que retire tapetes ou cortinas antigas para que o pó acumulado não agrave seu estado de saúde. Em alguns casos, apenas esse tipo de prevenção, pode auxiliar muito no processo de recuperação.
O trabalho em equipe é outro ponto fundamental, onde o profissional, paciente e familiar (ou cuidador), estão unidos e cientes da efetividade que essa unidade proporciona.
Outros motivos
- Flexibilidade de horários e escalas de trabalho, viabilizando que o profissional ofereça seus serviços nos horários propícios tanto a ele, como ao paciente.
- Maior autonomia para decisões e escolhas de tratamentos adequados às necessidades do paciente.
- Proporciona um trabalho mais organizado e bem planejado uma vez que o profissional pode ter maior tempo de consulta.
- Possibilidade do profissional realizar parcerias com empresas de home care para oferecer seus serviços e obter maior número de pacientes.
- Por não trabalhar em um ambiente hospitalar, esse profissional também consegue ter melhor controle sobre a sua própria saúde, geralmente estando em um local mais seguro e saudável para realizar os tratamentos.
Entendemos que os profissionais que optam pelo trabalho domiciliar buscam, cada vez mais, oferecer um atendimento diferenciado, com propósito, onde eles consigam e possam acompanhar de perto a evolução dos pacientes, e sintam que fizeram a diferença, seja na recuperação ou na aquisição de bem estar das pessoas.