Meu familiar engasga e tem dificuldade para comer: o que fazer?

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A disfagia – termo técnico da medicina para descrever a dificuldade de engolir – é um sintoma muito comum em pessoas que estejam tratando alguma outra doença e, por conta dos remédios, do tratamento em si ou pela própria enfermidade, pode apresentar uma alteração no sistema digestivo.

Nem sempre a disfagia é acompanhada de dor. Quando o paciente, além da dificuldade, sente um incômodo doloroso ao se alimentar, damos o nome de odinofagia. Geralmente, esses casos estão relacionados com alguma inflamação na garganta, sendo bem distinta da disfagia.

Mas como proceder se isso está acontecendo com alguém próximo de você, como um familiar ou amigo?

O que fazer

A deglutição não acontece como um simples processo da gravidade. Para que seja possível ter uma alimentação adequada, o organismo produz movimentos que levam o alimento da sua boca até o estômago. De lá, ele deverá ser encaminhado ao intestino, até ser processado e estar pronto para o descarte.

No entanto, quando há algum problema nesse sistema, toda a alimentação pode ser prejudicada.

A disfagia pode acontecer quando há uma desordem neurológica, anatômica, muscular, farmacológica, esofagiana, entre outras.

O primeiro passo para melhorar é procurar um médico especialista. Nenhum paciente ou familiar que não esteja devidamente preparado para isso deve tentar diagnosticar os casos de dificuldade para engolir. Em alguns casos, os médicos precisam realizar alguns exames específicos para identificar as possíveis causas e indicar os melhores tratamentos.

Muitas vezes, o tratamento pressupõe uma equipe de especialistas, como um gastroenterologista, otorrinolaringologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, entre outros. Tudo vai depender da causa para esse sintoma, pois ainda que ele represente sensações semelhantes em diferentes casos, a maneira de tratá-lo dependerá sempre do histórico de cada paciente.

Por estar ligados a tumores, AVC ou até mesmo refluxo gastroesofágico, é importante que a causa seja identificada para que ela não continue a desencadear a dificuldade para engolir.

Tratamento

É importante também que a alimentação seja adaptada às necessidades do paciente que apresenta essa dificuldade. Afinal, se ele não estiver recebendo os nutrientes necessários, poderá passar por um processo de desnutrição e desidratação, tornando-o mais vulnerável a outras doenças.

Alimentos sólidos devem ser triturados em partículas menores, sendo preferencialmente ingeridos com algum líquido. Se houver algum desconforto, desde que não esteja ligado a uma inflamação ou infecção, a ingestão de alimentos frios, como iogurtes e vitaminas, pode ajudar a aliviar as dores.

A variação no cardápio também se torna importante, buscando sempre equilibrar a melhor nutrição com novos sabores, pois a disfagia pode causar a perda de apetite, fazendo com que os pacientes deixem de querer se alimentar. Uma dieta com opções variadas, no entanto, pode despertar essa vontade de comer.

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