Como a fisioterapia pode contribuir para o tratamento de mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma doença neurológica de causa desconhecida o qual, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 200 mil pessoas no Brasil são acometidas.

Ainda não foi encontrada a cura, mas há alguns tratamentos que podem retardar a doença e controlar os sintomas, um deles é a fisioterapia para Parkinson. Continue lendo este artigo para conhecer mais sobre.

O que é mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma doença neurológica crônica, progressiva e que degenera o sistema nervoso central. Ela é acometida pela degeneração dos neurônios produtores da dopamina, um neurotransmissor que auxilia nas movimentações voluntárias corporais automáticas, ocorrendo a redução na sua quantidade e, consequentemente por conta da sua função, ao apresentar ausência, se perde o controle motor.

Os principais sintomas são rigidez muscular e entre as articulações, lentidão motora, falta de equilíbrio, dores musculares e tremores involuntários em momentos de repouso, que costumam ocorrer nos membros superiores e de forma mais intensa em um determinado lado do corpo.

Há também sintomas que não envolvem a parte motora do corpo, dentre eles a perda de expressões faciais, depressão, alterações olfativas, do sono e intestinais, como a constipação.

Como a fisioterapia se relaciona com o Mal de Parkinson?

As pessoas que possuem mal de Parkinson costumam apresentar perda da amplitude do movimento e padrões de falta de equilíbrio, o que pode levar a quadros de rigidez e dificuldade de locomoção. É recomendado o uso de medicamentos específicos, mas nem sempre eles reduzem todos os sintomas.

Um tratamento complementar, extremamente essencial e de eficácia significativa é a fisioterapia, a qual possui a capacidade de reeducação, manutenção e restauração da função física, prevenindo o agravamento de incapacidades motoras, diminuindo a rigidez, impedindo contratura, melhorando a postura, mobilidade e a amplitude do movimento.

Isso porque ela atua diretamente nos distúrbios motores. Alguns dos exercícios fisioterapêuticos são alongamentos, respiratórios, movimentação de força muscular, de mobilização, treinamento de equilíbrio, marcha e atividades diárias, terapia de relaxamento, entre outros.

Quais são os benefícios?

A fisioterapia não é a cura para o mal de Parkinson, mas ela pode proporcionar grandes contribuições, incluindo melhora tanto nos aspectos motores quanto psíquicos, pois tendo maior independência e capacidade de realizar tarefas diárias, a sua autoestima também é elevada.

A fisioterapia em pacientes com mal de Parkinson:

  • Melhora o equilíbrio, marcha, coordenação, autoconfiança, autoestima, bem estar, postura, mobilidade, amplitude de movimento e qualidade de vida
  • Reduz a disfunção física, risco de quedas e limitações causadas pela rigidez, lentidão e alterações posturais
  • Aumenta a independência na medida do possível, capacidade pulmonar, resistência muscular, proteção cardiovascular e resistência física em geral
  • Previne contraturas e deformidades
  • Permite a realização de tarefas do dia a dia

Vale ressaltar que é extremamente importante ter o acompanhamento médico e fazer uso das recomendações indicadas pelo profissional.

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