Segundo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), a “fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos ou sistemas do corpo humano”.
A entidade reforça, ainda, que “o objetivo é preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistemas ou funções”. Nesse sentido, percebe-se que a fisioterapia vai além e permeia diversas áreas da Medicina, promovendo a melhora dos movimentos do corpo como um todo, desde os problemas motores, até órgãos e/ou sistemas internos.
Mas, a área de atuação do profissional de fisioterapia nem sempre foi abrangente. Houve um tempo em que a Fisioterapia era uma modalidade da área da saúde, restrita apenas à ortopedia, em que buscava o restabelecimento dos movimentos musculares e das articulações. Sua evolução aconteceu, inclusive, no campo tecnológico e, atualmente, com seus tratamentos diferenciados, engloba também as terapias alternativas.
Com isso, outro avanço significativo é a possibilidade de oferecer um atendimento mais personalizado, focado nas necessidades de cada paciente. É o caso da fisioterapia domiciliar, para pacientes que apresentam dificuldades de locomoção.
Nesta modalidade, o paciente recebe os mesmos tratamentos realizados em clínicas, hospitais e consultórios, porém com maior conforto porque está em sua própria casa.
Quais as diferenças entre a modalidade tradicional e a domiciliar?
As diferenças são significativas, sobretudo, em relação aos benefícios oferecidos ao paciente. Compare:
Atendimento de Fisioterapia Domiciliar:
- indicado para tratamentos de longo prazo ou constantes (em caso de doenças crônicas);
- atendimento individualizado, personalizado e, consequentemente, mais humanizado;
- indicado para pacientes com dificuldade de locomoção;
- flexibilidade de dias e horários no atendimento;
- diminui gastos financeiros e de tempo com a locomoção;
- maior comodidade e conforto ao paciente;
- menor exposição do paciente a riscos de infecções e outras doenças;
- maior apoio da família;
- atendimento em ambiente familiar;
- por ser um atendimento em local em que já está familiarizado, o paciente tende a obter resultados mais rápidos;
- maior facilidade no esclarecimento de dúvidas diretamente com o fisioterapeuta responsável.
Atendimento em clínicas, hospitais e consultórios:
- indicado para tratamentos de curto prazo;
- em geral, o atendimento não é personalizado;
- o fisioterapeuta atende mais de um paciente durante a sessão;
- há necessidade do acompanhamento de um familiar ou cuidador até a clínica;
- promove maior gasto financeiro e de tempo com a locomoção que podem englobar custos com transporte público, estacionamento, combustível, trânsito e filas de espera.Pacientes em estado de saúde mais grave, internados em hospitais, tendem a apresentar distúrbios motores ou respiratórios críticos que necessitam de acompanhamento fisioterapêutico adequado. No entanto, após a alta, o médico responsável poderá indicar a fisioterapia em clínicas ou domiciliar. Com base nos comparativos e diferenciais acima, sugere-se que o atendimento seja feito em casa, por meio de home care.