Conheça as doenças mais comuns do inverno

Conheça as doenças mais comuns do inverno

Há quem diga que no inverno as pessoas ficam mais elegantes. Existem também aqueles que amam as delícias da estação, como tomar sopa e chá, aproveitar uma tarde fria embaixo das cobertas ou até mesmo se deliciar comendo um fondue.

Fato é que, infelizmente, a estação mais fria do ano traz com ela doenças comuns durante as baixas temperaturas. Alguns grupos de pessoas que sofrem mais no inverno, são as crianças com menos de 5 anos, idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças respiratórias crônicas ou com doenças que afetam o sistema imunológico, que fica mais vulnerável nesta época do ano.

No inverno, o tempo seco, as mudanças bruscas de temperatura, junto com a poluição e a permanência em ambientes fechados contribuem para um aumento de doenças alérgicas e infecciosas. Para se proteger, é necessário estar atento aos cuidados para essa estação. Confira as doenças mais comuns no inverno a seguir.

Resfriado: o que é, sintomas, causas e tratamento

O resfriado é uma doença infecciosa viral que afeta principalmente o sistema respiratório superior, incluindo nariz, garganta e seios da face. É uma das doenças mais comuns no inverno e é causada por vários tipos de vírus, sendo o rinovírus o mais comum deles.

O resfriado é transmitido através do contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como gotículas expelidas durante a tosse ou espirro de uma pessoa infectada, ou por contato indireto com superfícies contaminadas.

Os sintomas típicos incluem congestão nasal, espirros, dor de garganta, tosse leve, coriza, mal-estar geral e, ocasionalmente, febre baixa. A maioria dos resfriados é leve e autolimitada, desaparecendo em uma semana ou duas, mas em alguns casos podem ocorrer complicações, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

O tratamento é geralmente voltado para o alívio dos sintomas, incluindo repouso, hidratação adequada, analgésicos e descongestionantes nasais, além de medidas preventivas como lavagem frequente das mãos e evitar o contato próximo com pessoas infectadas.

Gripe: o que é, sintomas, causas e tratamento

A gripe, também conhecida como influenza, é uma doença infecciosa aguda causada por diferentes tipos de vírus influenza. É altamente contagiosa e afeta principalmente o sistema respiratório, incluindo o nariz, a garganta e os pulmões.

A gripe apresenta sintomas mais intensos do que o resfriado comum, incluindo febre alta, calafrios, dores musculares, fadiga, dor de cabeça intensa e tosse seca. Além disso, a gripe pode levar a complicações graves, como pneumonia, especialmente em grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.

A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com secreções respiratórias infectadas, como gotículas de saliva expelidas ao tossir ou espirrar, ou por contato indireto com superfícies contaminadas.

A vacinação anual contra a gripe é uma das principais estratégias de prevenção, juntamente com medidas de higiene, como lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis ao tossir ou espirrar e evitar contato próximo com pessoas infectadas.

O tratamento geralmente envolve repouso, hidratação adequada, medicamentos para alívio dos sintomas e, em alguns casos, antivirais específicos para a gripe.

Asma: o que é, sintomas, causas e tratamento

A asma é uma doença crônica do sistema respiratório que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas. Essa condição resulta em episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no peito. A asma pode ser desencadeada por diversos fatores, como alérgenos (poeira, pólen, pelos de animais), irritantes (fumaça de cigarro, poluição do ar), infecções respiratórias, exercícios físicos intensos e emoções fortes.

Durante um episódio de asma, as vias aéreas ficam inflamadas e os músculos ao redor delas se contraem, dificultando a passagem do ar. Isso leva aos sintomas característicos da asma.

Embora a asma não tenha cura, pode ser controlada com o uso de medicamentos de alívio rápido, como os broncodilatadores, que relaxam os músculos das vias aéreas, e medicamentos de controle, como os corticosteroides, que reduzem a inflamação. Além disso, evitar os gatilhos conhecidos e adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada e prática regular de exercícios, pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos sintomas.

É importante que os pacientes com asma recebam um acompanhamento médico adequado para um plano de tratamento personalizado e para monitorar sua condição respiratória.

Bronquiolite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A bronquiolite é uma doença respiratória comum, especialmente em crianças pequenas, caracterizada pela inflamação dos bronquíolos, que são as vias aéreas menores nos pulmões. A principal causa da bronquiolite é uma infecção viral, geralmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), embora outros vírus respiratórios também possam estar envolvidos. A doença é altamente contagiosa e é transmitida principalmente por meio de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada.

Os sintomas iniciais podem se assemelhar aos de um resfriado comum, como coriza, tosse e febre leve, mas podem progredir para dificuldade respiratória, chiado no peito e respiração rápida e superficial. Em casos mais graves, pode ser necessária hospitalização para monitoramento e tratamento.

O tratamento da bronquiolite é principalmente de suporte, com foco no alívio dos sintomas e garantindo a hidratação adequada. Medidas preventivas, como lavagem frequente das mãos, evitar o contato próximo com pessoas infectadas, oferecer amamentação até os 6 meses de vida e manter ambientes limpos, podem ajudar a reduzir o risco de infecção por bronquiolite.

Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamento

A pneumonia é uma infecção aguda dos pulmões que afeta os sacos de ar, chamados de alvéolos, e pode ser causada por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou protozoários. A doença ocorre quando os microrganismos invadem os pulmões e desencadeiam uma resposta inflamatória. Isso leva ao acúmulo de fluidos e pus nos alvéolos, resultando em sintomas como tosse com produção de muco, febre, dificuldade respiratória, dor no peito e mal-estar geral.

A pneumonia pode variar em gravidade, desde casos leves que podem ser tratados em casa até casos graves que requerem hospitalização. Os grupos mais vulneráveis são os idosos, crianças pequenas, pessoas com sistema imunológico enfraquecido e aqueles com condições médicas subjacentes.

O diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para prevenir complicações. O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos para infecções bacterianas, antivirais para infecções virais, repouso, hidratação adequada e medicamentos para alívio dos sintomas.

Medidas preventivas, como a vacinação contra pneumococos e influenza, além de hábitos saudáveis de higiene, como lavagem das mãos e evitar o contato próximo com pessoas doentes, podem ajudar a reduzir o risco de contrair pneumonia.

Rinite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A rinite é uma condição inflamatória que afeta a mucosa nasal, causando sintomas como congestão nasal, espirros, coceira no nariz, coriza e, em alguns casos, perda do olfato. Essa inflamação pode ser desencadeada por diferentes fatores, como alérgenos (pólen, ácaros, pelos de animais), irritantes (fumaça, poluição do ar), mudanças climáticas, infecções virais ou até mesmo certos alimentos. 

A rinite pode ser classificada em dois tipos principais: rinite alérgica, que ocorre devido a uma reação alérgica a substâncias específicas, e rinite não alérgica, que não está relacionada a alergias. Embora não seja uma condição grave, a rinite pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida das pessoas afetadas. O tratamento inclui medidas de controle ambiental, como evitar exposição aos alérgenos, uso de medicamentos para alívio dos sintomas, como anti-histamínicos e descongestionantes nasais, e, em casos mais graves, o médico pode prescrever corticosteroides intranasais. É importante buscar orientação médica para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado para gerenciar os sintomas da rinite.

Sinusite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A sinusite é uma condição inflamatória dos seios paranasais, que são cavidades preenchidas por ar localizadas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. A inflamação dos seios paranasais pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas, além de alergias, irritantes ambientais ou problemas estruturais nas cavidades nasais. Os sintomas comuns da sinusite incluem dor facial, pressão nos seios paranasais, congestão nasal, secreção nasal espessa e mal-estar geral. Em alguns casos, pode ocorrer febre, dor de cabeça e diminuição do olfato.

O tratamento da sinusite envolve o alívio dos sintomas e o tratamento da causa subjacente. Isso pode incluir o uso de descongestionantes nasais, irrigação nasal com solução salina, analgésicos, corticosteroides e, em casos de infecção bacteriana, antibióticos.

Medidas de cuidados pessoais, como repouso, hidratação adequada e aplicação de compressas quentes na região facial, podem proporcionar alívio. Em casos crônicos ou recorrentes, pode ser necessário um acompanhamento médico mais abrangente para identificar e tratar as causas subjacentes da sinusite.

Otite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A otite é uma condição inflamatória que afeta o ouvido, mais especificamente o canal auditivo externo ou a cavidade do ouvido médio. É comumente conhecida como infecção de ouvido e pode ocorrer em pessoas de todas as idades, mas é mais frequente em crianças pequenas. A otite pode ser classificada em otite externa, que afeta o canal auditivo externo, e otite média, que afeta a cavidade do ouvido médio.A infecção geralmente é causada por bactérias ou vírus que invadem o ouvido, podendo ser precedida por um resfriado ou infecção respiratória.

Os sintomas mais comuns incluem dor de ouvido intensa, diminuição da audição, sensação de “zumbido” no ouvido e febre. O tratamento da otite envolve o uso de medicamentos analgésicos e, em casos de infecção bacteriana, antibióticos. É importante buscar atendimento médico para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado, a fim de prevenir complicações e promover a recuperação. Para prevenir, é necessário evitar a exposição contínua dos ouvidos com água ou vento gelado.


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