Cuidar da saúde mental é muito importante, ainda mais no momento atual, diante das inúmeras restrições para conter o avanço do coronavírus.
No entanto, o isolamento social e o trabalho remoto (home office) podem contribuir para a piora do bem-estar das pessoas, propiciando situações de esgotamento, como a síndrome de Burnout.
Em pesquisa encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, mais da metade dos brasileiros (53%) apontaram uma piora em sua saúde mental durante a pandemia.
O dado é muito preocupante, uma vez que o Brasil tem 5,8% da população diagnotiscada com depressão, além de ser o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo, 9,3%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O que é Burnout?
O Burnout, também chamado de síndrome do esgotamento profissional, é um transtorno psíquico relacionado ao estresse e à tensão emocional ligadas ao trabalho.
Estes sintomas levam a quadros de ansiedade, depressão, negatividade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, entre outras situações que dificultam o desempenho profissional.
A síndrome é reconhecida pela OMS e faz parte da Classificação Internacional de Doenças. Além da piora do quadro de saúde mental, a doença pode trazer reflexos físicos como:falta de ar, taquicardia, hipertensão, sonolência, falta de concentração, gastrite, dor de cabeça, enxaqueca, insônia, cansaço, dores musculares, entre outros.
A atenção aos sinais de esgotamento é muito importante para o diagnóstico médico e para que o Burnout não se desdobre em outras doenças. Assim, é recomendado o tratamento médico com suporte terapêutico para controlar o estresse e a tensão.
Por que o Burnout merece atenção durante a pandemia?
Fatores como falta de autonomia, pressão por resultados, trabalhos que envolvem riscos ou mesmo atividades burocráticas, são usualmente apontados por profissionais como desencadeadores de tensão e insatisfação permanente.
Com a pandemia de covid-19, a tensão criada em torno das relações de trabalho aumentou, acentuando os pontos citados acima e acrescentando outros.
Isso porque diversas categorias profissionais tiveram que se adaptar de forma repentina ao modelo de trabalho remoto, muitas vezes sem auxílio ou treinamento específico. Além disso, o fato de trabalhar em casa tem feito muitas pessoas trabalharem muito mais do que o esperado.
Já para os profissionais de atividades essenciais, que precisam continuar com as atividades nos locais de trabalho, a tensão também cresceu pelo maior risco de exposição.
Somado a esses fatores, a situação das condições de trabalho do país, o medo de perder o emprego e o isolamento social, com a diminuição das interações e atividades recreativas, criou um quadro propício para o aumento de transtornos mentais, como o Burnout.
Como a acupuntura pode ajudar?
Além do tratamento médico e psicológico, é fundamental combater o estresse mental e físico com acompanhamento terapêutico. A acupuntura – técnica da medicina tradicional chinesa que estimula terminações nervosas com finas agulhas aplicadas na pele – é uma excelente forma terapêutica para tratar o Burnout e outros distúrbios mentais, como ansiedade e depressão.
Com a ativação de glândulas e terminações nervosas do corpo pelas agulhas, o metabolismo libera os hormônios essenciais que promovem o bem-estar com reflexos diretos na autossatisfação.
Dessa maneira, a acupuntura traz equilíbrio para o desempenho das tarefas diárias, controlando sintomas e impedindo que o esgotamento se desdobre em perda de desempenho ou desinteresse pelo trabalho.
Por isso, é importante seguir o tratamento de forma contínua, para ter ganhos significativos a longo prazo com a manutenção da saúde física e mental em harmonia.
Você pode realizar sessões de acupuntura dentro da sua própria casa com a Central da Saúde. Agende já o seu tratamento e controle o estresse crônico e o esgotamento com atendimento domiciliar que segue todos os protocolos sanitários e as melhores práticas de segurança.